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Do lado de cá
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
terça-feira, 21 de agosto de 2012
terça-feira, 31 de julho de 2012
Agosto da saudade
Chegou Agosto! O temido e ao mesmo tempo esperado mês de voltar para casa, logo, de ir embora de Toronto. Meu coração já começa a ficar apertado de saudade, mas agora, saudade daqui, de uma fase sem volta, que realmente acabará. Parece dramático e trágico mas não é bem assim, só um pouco na verdade, porque esse negócio de desapegar/separar/ir embora/recomeçar não é a coisa mais fácil do mundo, ne?.
A minha saudade do Brasil não chegou a ser doída. Talvez porque eu não tenha me afastado de ninguém ou por eu ter vivido aqui bem intensamente ou simplesmente porque eu sei que todos estarão sempre aí. Eu achava que já queria ir embora - e muitas vezes eu quero - mas agora, há 13 dias de voltar, me pego saudosa, vendo as fotos dos primeiros dias e pensando: "como eu queria que durasse mais"!
Entre tantas saudades, vai ficar a dos bons amigos, aqueles que estabeleci um vínculo especial e essencial, seja desde o começo ou agora na reta final. A saudade de não ter responsabilidade, de voltar a ser criança e só pensar no dever de casa. A saudade de conhecer, todos os dias, gente nova, diferente e do mundo inteiro.
Vai ficar a saudade do café, do bagel com cream-cheese, da pizza sem sabor, do metrô, do ônibus 29, da St Clair West com a Dufferin, dos meus roomates, das festas, da casa dos amigos, das mensagens ilimitadas, dos professores canadenses, do ventinho gostoso de todas as noites, do Ontario Lake, das "praias", de caminhar a pé na madrugada sem medo nenhum de ser feliz, de aproveitar o dia, de aprender coisas novas, de morar sozinha, dos shows, das viagens, do auto-conhecimento, do primeiro mundo...ah, de tanta coisa. Vai ficar a saudade até de sentir saudade!
Mas é como dizem, o importante disso tudo é perceber que na nossa vida o que vale mesmo é viver histórias e momentos que nos dão prazer de verdade...ou então, não tem graça nenhuma! O que faz a diferença é o que fica. "O resto passa, que nem um porre feliz ou uma ressaca dolorosa!". Obrigada, Toronto, por ter feito a diferença todos os dias! Vai ficar para sempre...
Que esse início de Agosto seja feliz, leve e por favor, devagar!
A minha saudade do Brasil não chegou a ser doída. Talvez porque eu não tenha me afastado de ninguém ou por eu ter vivido aqui bem intensamente ou simplesmente porque eu sei que todos estarão sempre aí. Eu achava que já queria ir embora - e muitas vezes eu quero - mas agora, há 13 dias de voltar, me pego saudosa, vendo as fotos dos primeiros dias e pensando: "como eu queria que durasse mais"!
Entre tantas saudades, vai ficar a dos bons amigos, aqueles que estabeleci um vínculo especial e essencial, seja desde o começo ou agora na reta final. A saudade de não ter responsabilidade, de voltar a ser criança e só pensar no dever de casa. A saudade de conhecer, todos os dias, gente nova, diferente e do mundo inteiro.
Vai ficar a saudade do café, do bagel com cream-cheese, da pizza sem sabor, do metrô, do ônibus 29, da St Clair West com a Dufferin, dos meus roomates, das festas, da casa dos amigos, das mensagens ilimitadas, dos professores canadenses, do ventinho gostoso de todas as noites, do Ontario Lake, das "praias", de caminhar a pé na madrugada sem medo nenhum de ser feliz, de aproveitar o dia, de aprender coisas novas, de morar sozinha, dos shows, das viagens, do auto-conhecimento, do primeiro mundo...ah, de tanta coisa. Vai ficar a saudade até de sentir saudade!
Mas é como dizem, o importante disso tudo é perceber que na nossa vida o que vale mesmo é viver histórias e momentos que nos dão prazer de verdade...ou então, não tem graça nenhuma! O que faz a diferença é o que fica. "O resto passa, que nem um porre feliz ou uma ressaca dolorosa!". Obrigada, Toronto, por ter feito a diferença todos os dias! Vai ficar para sempre...
Que esse início de Agosto seja feliz, leve e por favor, devagar!
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Vá a pé!
O segredo (que não é segredo) de uma viagem é andar, andar e andar. É deixar o metrô, o ônibus e e a preguiça de lado e usar as boas e velhas pernas! É desse jeito que a gente descobre ruazinhas cheias de estilo, cafés de todos os tipos, lojinhas boas, bonitas e baratas e pessoas novas!
Eu não daria essa dica se estivesse em Toronto no inverno, pois afinal, o vento é gelado e não fica um passeio gostoso. Mas agora, em pleno verão, essa é a melhor opção! Compre um café gelado no Starbucks ou Tim Hortons nosso de cada dia e vá descobrir as ruas lindas dessa cidade. No caminho, muitas igrejas, tulipas, cerejeiras, prédios, gente maluca e muitas outras novidades!
Uma das avenidas mais conhecida pela variedade de coisas é a Queen Street West, também uma das ruas mais alternativas daqui. O bom mesmo é se perder por ela sem pressa e ir observando cada espacinho! Como eu sempre ando de metrô eu nem imaginava quantas coisas legais tem por lá, como por exemplo, lojinhas de arte, galerias, artesanato, feirinhas (amo!) e um ou outro artista espalhado pela rua. A Queen West agrada tanto quem gosta de coisas mais diferentes quanto quem gosta de comer ou comprar! Lá tem mil tipos de restaurantes e bares, desde a culinária indiana, passando pela árabe até o nosso ruim e velho McDonald`s! É lá que fica também o melhor CupCake de Toronto (tem que ir!!)
Já para quem gosta de fazer compras fora dos shoppings, a Queen também é um ótimo lugar! A Zara (eee!) tem tudo que não tem nas outras lojas, talvez por ser mais vazia e menos conhecida. Logo, não tem aquela fila monstra para experimentar e até os vendedores são mais simpáticos! Mas fora essas mais famosas, você encontra lojinhas fofas de bijus, brechós (para quem gosta) e outras lojinhas canadenses bem boas! Por isso, vá com tempo, disposição e quem sabe, um saldo no cartão de crédito! rs
Enjoy!
Eu não daria essa dica se estivesse em Toronto no inverno, pois afinal, o vento é gelado e não fica um passeio gostoso. Mas agora, em pleno verão, essa é a melhor opção! Compre um café gelado no Starbucks ou Tim Hortons nosso de cada dia e vá descobrir as ruas lindas dessa cidade. No caminho, muitas igrejas, tulipas, cerejeiras, prédios, gente maluca e muitas outras novidades!
Uma das avenidas mais conhecida pela variedade de coisas é a Queen Street West, também uma das ruas mais alternativas daqui. O bom mesmo é se perder por ela sem pressa e ir observando cada espacinho! Como eu sempre ando de metrô eu nem imaginava quantas coisas legais tem por lá, como por exemplo, lojinhas de arte, galerias, artesanato, feirinhas (amo!) e um ou outro artista espalhado pela rua. A Queen West agrada tanto quem gosta de coisas mais diferentes quanto quem gosta de comer ou comprar! Lá tem mil tipos de restaurantes e bares, desde a culinária indiana, passando pela árabe até o nosso ruim e velho McDonald`s! É lá que fica também o melhor CupCake de Toronto (tem que ir!!)
Já para quem gosta de fazer compras fora dos shoppings, a Queen também é um ótimo lugar! A Zara (eee!) tem tudo que não tem nas outras lojas, talvez por ser mais vazia e menos conhecida. Logo, não tem aquela fila monstra para experimentar e até os vendedores são mais simpáticos! Mas fora essas mais famosas, você encontra lojinhas fofas de bijus, brechós (para quem gosta) e outras lojinhas canadenses bem boas! Por isso, vá com tempo, disposição e quem sabe, um saldo no cartão de crédito! rs
Enjoy!
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Vegas!!!!!!!!
A última e grande viagem para fechar com chave de ouro é... Las Vegas!!! Nunca imaginei ir para lá! Estou muito, muito ansiosa!!! Vou tentar ganhar um dinheirinho nos cassinos para compensar minhas perdas financeiras nesse Canadá! hahaha
Vou hoje e volto terça! Conto tudo na volta, tá?
Beijo
Vou hoje e volto terça! Conto tudo na volta, tá?
Beijo
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Happy 3 months!
Há três meses eu pisei meus pés no Canadá. Vieram comigo todos os sentimentos normais de quem ia viver uma novidade: ansiedade, medo, saudade, nervosismo, alegria, tristeza, entusiasmo, opiniões feitas e coragem. Uma mala pesada não só de roupas mas de uma sede de aprender, de vivenciar, de conhecer. E agora, três meses depois, carrego tudo isso e muito mais. Como o tempo passou rápido e como ele foi intenso e significativo.
Quando eu decidi vir para cá eu não fazia a ideia, nem de longe, de tudo que essa viagem poderia me oferecer. O objetivo era mesmo aprender Inglês. Mas acho que depois de tanta coisa, de tantos sentimentos, de tantas novidades, ele foi o menos importante. Eu destacaria nesses meses o que para mim foi mais relevante: eu consegui sair da zona de conforto e não sofrer. Não que eu não ame a minha rotina em Brasília, pelo contrário, eu amo e sinto saudades. Mas com essa viagem eu percebi que eu posso muito mais, que eu consigo o que eu quero, que eu tenho forças o suficiente para lutar por todos os meus objetivos e que eu sei fazer tudo isso sozinha, por mim mesma. É gostoso perceber que a gente consegue cuidar da gente mesma e eu achava que nunca conseguiria sobreviver fora de casa. E olha só...quem diria.
Aqui eu vivi momentos únicos. Foram dias de saudade infinita, dias de querer ficar para sempre, dias de querer abraçar alguém muito forte, dias de escolher ficar sozinha. Dias engraçados, aprendendo a usar as máquinas da sobrevivência: fogão, secadora, lavadora e ferro de passar. Dias em que precisei arriscar, tomar decisões sem conselhos de ninguém. Dias e mais dias em que conheci pessoas/anjos que Deus certamente colocou na minha frente para cuidar de mim. Também teve aqueles dias que conheci verdadeiros diabinhos, mas que vieram só para eu constatar o quão bom eram os anjos. Foram momentos doces, alegres, deliciosos, saudosos. Os difíceis e tristes foram pequenos demais diante dos mil e um felizes.
Posso dizer que tive sorte. Muita sorte. Desde o meu primeiro dia conheci o meu fiel lado A, formado por mim, Carol, Andres, Rapha e Karla. Reconhecemos um nos outros um pouco das nossas famílias. Fomos primos, irmãos, amigos e até pais e mães. Tomamos conta um dos outros, apertamos a mão, ajudamos, rimos, vivemos. Eles são aqueles que ao irem embora vão levar um pouco de mim e vão deixar muito comigo. Com certeza, pessoas que quero manter.
Aqui, no nosso verdadeiro BBB, eu aprendi desde a lavar minhas roupas até a lidar com a diferença de uma forma mais tolerável. Aprendi a ser mais paciente - o que é bem difícil. Tive que aprender a esperar tudo e o tempo todo: as pessoas, as filas, o TTC, o ônibus, as aulas, o tempo. (Mas eu continuo odiando esperar...haha). Todo dia eu aprendi alguma coisa, inclusive a valorizar ainda mais tudo que eu já tenho.
O Brasil, a família, os amigos, o amor nunca saiu de mim. Mas eu consegui viver intensamente esses três meses. Eu mergulhei em mim mesma, nos medos e venci muitos deles. Eu fui absurdamente feliz todos os dias, até nos dias em que fiquei chateada. Eu ri de doer a barriga. Eu briguei, eu conversei, eu finalmente consegui aprender Inglês! haha Eu conheci pessoas do mundo inteiro, culturas e costumes completamente diferentes dos meus. Eu me orgulhei de falar que sou jornalista, de contar que almoço com a minha família todos os dias, de ter a vida que eu tenho.
Eu viajei viajando. Conheci Chicago, Washington, Montreal, Quebec e Ottawa. Vi uma coisa nova em cada lugar, um jeitinho especial em cada pessoa, histórias de vida lindas e outras tristes. Como valeu a pena cada dia. Como é maravilhoso ter a oportunidade de conhecer esse mundão tão grande que está ao nosso alcance...Obrigada, pai e mãe, de novo por tudo isso!
Até agora, eu cumpri objetivos que tinha traçado e continuarei vivendo tudo, da melhor forma, até meu último dia em "Torooono".
"Vamos viver
Tudo que há para viver
Vamos nos permitir..."
Quando eu decidi vir para cá eu não fazia a ideia, nem de longe, de tudo que essa viagem poderia me oferecer. O objetivo era mesmo aprender Inglês. Mas acho que depois de tanta coisa, de tantos sentimentos, de tantas novidades, ele foi o menos importante. Eu destacaria nesses meses o que para mim foi mais relevante: eu consegui sair da zona de conforto e não sofrer. Não que eu não ame a minha rotina em Brasília, pelo contrário, eu amo e sinto saudades. Mas com essa viagem eu percebi que eu posso muito mais, que eu consigo o que eu quero, que eu tenho forças o suficiente para lutar por todos os meus objetivos e que eu sei fazer tudo isso sozinha, por mim mesma. É gostoso perceber que a gente consegue cuidar da gente mesma e eu achava que nunca conseguiria sobreviver fora de casa. E olha só...quem diria.
Aqui eu vivi momentos únicos. Foram dias de saudade infinita, dias de querer ficar para sempre, dias de querer abraçar alguém muito forte, dias de escolher ficar sozinha. Dias engraçados, aprendendo a usar as máquinas da sobrevivência: fogão, secadora, lavadora e ferro de passar. Dias em que precisei arriscar, tomar decisões sem conselhos de ninguém. Dias e mais dias em que conheci pessoas/anjos que Deus certamente colocou na minha frente para cuidar de mim. Também teve aqueles dias que conheci verdadeiros diabinhos, mas que vieram só para eu constatar o quão bom eram os anjos. Foram momentos doces, alegres, deliciosos, saudosos. Os difíceis e tristes foram pequenos demais diante dos mil e um felizes.
Posso dizer que tive sorte. Muita sorte. Desde o meu primeiro dia conheci o meu fiel lado A, formado por mim, Carol, Andres, Rapha e Karla. Reconhecemos um nos outros um pouco das nossas famílias. Fomos primos, irmãos, amigos e até pais e mães. Tomamos conta um dos outros, apertamos a mão, ajudamos, rimos, vivemos. Eles são aqueles que ao irem embora vão levar um pouco de mim e vão deixar muito comigo. Com certeza, pessoas que quero manter.
Aqui, no nosso verdadeiro BBB, eu aprendi desde a lavar minhas roupas até a lidar com a diferença de uma forma mais tolerável. Aprendi a ser mais paciente - o que é bem difícil. Tive que aprender a esperar tudo e o tempo todo: as pessoas, as filas, o TTC, o ônibus, as aulas, o tempo. (Mas eu continuo odiando esperar...haha). Todo dia eu aprendi alguma coisa, inclusive a valorizar ainda mais tudo que eu já tenho.
O Brasil, a família, os amigos, o amor nunca saiu de mim. Mas eu consegui viver intensamente esses três meses. Eu mergulhei em mim mesma, nos medos e venci muitos deles. Eu fui absurdamente feliz todos os dias, até nos dias em que fiquei chateada. Eu ri de doer a barriga. Eu briguei, eu conversei, eu finalmente consegui aprender Inglês! haha Eu conheci pessoas do mundo inteiro, culturas e costumes completamente diferentes dos meus. Eu me orgulhei de falar que sou jornalista, de contar que almoço com a minha família todos os dias, de ter a vida que eu tenho.
Eu viajei viajando. Conheci Chicago, Washington, Montreal, Quebec e Ottawa. Vi uma coisa nova em cada lugar, um jeitinho especial em cada pessoa, histórias de vida lindas e outras tristes. Como valeu a pena cada dia. Como é maravilhoso ter a oportunidade de conhecer esse mundão tão grande que está ao nosso alcance...Obrigada, pai e mãe, de novo por tudo isso!
Até agora, eu cumpri objetivos que tinha traçado e continuarei vivendo tudo, da melhor forma, até meu último dia em "Torooono".
"Vamos viver
Tudo que há para viver
Vamos nos permitir..."
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